segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Enron - Os Mais Expertos da Sala

Título Original: Enron - The Smartst Guys In The Room
Título no Brasil: Enron - Os Mais Expertos da Sala
Diretor: Alex Gibney
Origem: Estados Unidos
Ano: 2005
Duração: 109min.





Baseado em best-seller escrito por Bethany McLean e Peter Elkind, o documentário traça um estudo sobre um dos maiores escândalos acontecido no mundo corporativo norte-americano. Os executivos da sétima maior companhia dos EUA fugiram com bilhões de dólares, deixando investidores e empregados sem um tostão. O filme mostra documentos e gravações reveladoras sobre o escândalo, mostrando a diferença absurda da hierarquia na empresa em questão, a Enron.

A Enron Corporation era uma companhia de energia estadunidense, localizada em Houston, Texas. Empregava cerca de 21.000 pessoas, tendo sido uma das companhias líderes no mundo em distribuição de energia (electricidade, gás natural) e comunicações. Seu faturamento atingia $101 bilhões de dólares em 2000, pouco antes do escândalo financeiro que ocasionou sua falência.

Alvo de diversas denúncias de fraudes contábeis e fiscais e com uma dívida de US$ 13 bilhões, o grupo pediu concordata em dezembro de 2001 e arrastou consigo a Arthur Andersen, que fazia a sua auditoria. Na época, as investigações revelaram que a Enron havia manipulado seus balanços financeiros, com a ajuda de empresas e bancos, e escondeu dívidas de US$ 25 bilhões por dois anos consecutivos, tendo seus lucros inflados artificialmente.

O governo dos Estados Unidos abriu dezenas de investigações criminais contra executivos da Enron e da Arthur Andersen. A Enron foi também processada pelas pessoas lesadas. De acordo com os investigadores, os executivos e contadores, assim como instituições financeiras e escritórios de advocacia, que à época trabalhavam para a companhia, foram, de alguma forma e em diferentes graus, responsáveis pelo colapso da empresa.

Em razão de uma série de escândalos financeiros coorporativos, como o da Enron, foi redigida a lei Sarbanes-Oxley, em 2002 .

A Lei Sarbanes-Oxley (em inglês, Sarbanes-Oxley Act) é uma lei estadunidense, assinada em 30 de julho de 2002 pelo senador Paul Sarbanes (Democrata de Maryland) e pelo deputado Michael Oxley (Republicano de Ohio).

Motivada por escândalos financeiros coorporativos (dentre eles o da Enron, que acabou por afetar drasticamente a empresa de auditoria Arthur Andersen), essa lei foi redigida com o objetivo de evitar o esvaziamento dos investimentos financeiros e a fuga dos investidores causada pela aparente insegurança a respeito da governança adequada das empresas.

A lei Sarbanes-Oxley, apelidada de Sarbox ou ainda de SOX, visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas.

Atualmente grandes empresas com operações financeiras no exterior seguem a lei Sarbanes-Oxley. A lei também afeta dezenas de empresas brasileiras que mantém ADRs (American Depositary Receipts) negociadas na NYSE, como a Petrobras, a GOL Linhas Aéreas, a Sabesp,a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz),a TAM Linhas Aéreas, a Brasil Telecom, Ultrapar (Ultragaz), a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar), Banco Itaú, TIM, Vale S.A., Vivo Participações S.A. Companhia Energética de Minas Gerais ( Cemig) e a Natura Cosméticos S.A..

Requisitos da lei

Controlar a criação, edição e versionamento dos documentos em um ambiente de acordo com os padrões ISO, para controle de todos os documentos relativos à seção 404;

Cadastrar os riscos associados aos processos de negócios e armazenar os desenhos de processo;

Utilizar ferramentas como editor de texto e planilha eletrônica para criação e alteração dos documentos da seção 404;

Publicar em múltiplos websites os conteúdos da seção 404;

Gerenciar todos os documentos controlando seus períodos de retenção e distribuição;

Digitalizar e armazenar todos os documentos que estejam em papel, ligados à seção 404.

Seção 404

A seção 404 determina uma avaliação anual dos controles e procedimentos internos para emissão de relatórios financeiros. Além disso, o auditor independente da companhia deve emitir um relatório distinto, que ateste a asserção da administração sobre a eficácia dos controles internos e dos procedimentos executados para a emissão dos relatórios financeiros.

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